Monday, July 23, 2012

“O RECHEIO DO NOSSO BOLO”

Uma das melhores invenções do homem é esta tal de férias, é como se déssemos uma trégua para o nosso corpo e principalmente para a nossa mente diante de tantas tribulações do nosso dia a dia.
Durante um certo período nos negamos a pensar nos nossos problemas, no nosso trabalho, nas contas a pagar, etc. e procuramos nos esconder atrás de uma apetitosa porção de camarão ou outro petisco qualquer, fingindo que não temos responsabilidade alguma e muito menos compromisso, nos deixando levar por uma bela paisagem e o balanço aconchegante de uma rede.
Mas, o período de férias também é uma oportunidade importante para fazermos um planejamento e elaborarmos as etapas que nos propiciaram a conquista de nossos objetivos e dos nossos sonhos. É uma ótima ocasião para pensarmos e repensarmos sobre as nossas ações norteando-as da melhor maneira possível, pois a realidade espera ansiosa o nosso retorno, cabendo a cada um de nós o correto preparo para à enfrentarmos, cara a cara, sem medo de ser feliz.
Analisando a seguinte frase: “Somos o produto do que pensamos”, percebemos como são importantes os nossos pensamentos e como eles afetam diretamente o nosso destino. Há uma fábula oriental que retrata muito bem a afirmação acima... Conta esta fábula que certo homem sem perceber, enquanto caminhava, entrou no céu e como estava muito cansado sentou-se debaixo de uma frondosa árvore e adormeceu profundamente. Segundo a crença do povo indiano, o céu é um lugar onde se realiza qualquer desejo, bastando apenas a pessoa imaginar, para que em frações de segundos aquilo que ela imaginou tome uma forma real. Este homem, desta fábula, ao acordar sentiu o estômago se contorcer devido a grande fome por que passava. Pensou quase que automaticamente: “Há... Que fome! Se aparecesse uma mesa farta neste momento, acho que a devoraria num piscar de olhos”, no mesmo momento, como num passe de mágica, apresentou-se a sua frente uma grande mesa com as mais saborosas guloseimas. Sem parar para pensar e se perguntar de onde tinha vindo tudo aquilo, o homem pôs se a comer e a saciar a sua mais básica necessidade.
Somente depois de se fartar é que o homem se colocou a observar minuciosamente o lugar onde ele se encontrava. No início o sentimento de curiosidade era latente, mas após alguns segundos, outro sentimento tomou conta das suas mais intimas fibras – o do medo, e com ele questões que precisavam de respostas tais como: “De onde teria vindo tudo aquilo?”, “Seria tudo aquilo algum tipo de feitiçaria?” deram lugar a um terrível pensamento: -“Acho que são espíritos perversos e horrendos que querem me devorar!”. No mesmo momento obedecendo ao seu pensamento, hora interpretado como desejo, apareceram terríveis espíritos e o mataram.
O RECHEIO DO NOSSO BOLO somos nós que escolhemos através dos nossos pensamentos. Se pensarmos e desejarmos coisas positivas elas se realizarão, assim como, da mesma maneira, se pensarmos e as desejarmos negativamente elas podem se tornar reais transformando a nossa vida em um verdadeiro inferno.
Precisamos constantemente nos lembrar que somos realmente o produto do que pensamos e que temos em nossas mãos o PODER de mudar o nosso destino, bastando apenas...QUERERMOS.
Pense nisso! O TEOR DO NOSSO RECHEIO SOMOS NÓS QUE ESCOLHEMOS!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, July 16, 2012

ATENDENDO OS “CRIC” DO CLIENTE

Recebi um e-mail de uma leitora (que não quis ser identificada) da nossa coluna, com a seguinte questão:
- Caro Sr. Marcos trabalho como vendedora em uma loja e gostaria de algumas dicas para melhorar a forma de atendimento aos meus clientes. Com posso agradá-los ainda mais?
Cara amiga, fico contente por perceber que a nossa coluna está obtendo ótimos resultados ao despertar em nossos leitores a grande importância do “aprender” a lidar com os clientes contemporâneos.
Todos nós seres humanos trazemos na nossa bagagem evolutiva, certos aprendizados que instintivamente deixamos transparecer em momentos oportunos e que muitas vezes demonstram certas necessidades que precisam ser saciadas, para logo depois, partirmos para novos objetivos. Estas necessidades básicas também são detectadas em nossos clientes (internos e externos), as quais se bem trabalhadas podem resultar em um ótimo diferencial em atendimento.
Para facilitar a memorização, tomei a liberdade de abreviá-las em um único conjunto de letras – CRIC, onde temos:
1) A NECESSIDADE DO CLIENTE DE SENTIR-SE COMPREENDIDO;
2) A NECESSIDADE DO CLIENTE DE SENTIR-SE BEM RECEBIDO;
3) A NECESSIDADE DO CLIENTE DE SENTIR-SE IMPORTANTE;
4) A NECESSIDADE DO CLIENTE DE TER COMODIDADE.
Por isso, cara leitora e leitores da nossa coluna “MOTIVOS PARA CRESCER”, procure compreender o seu cliente exercitando a empatia (colocando-se em seu lugar) e satisfaça esta sua primeira necessidade. Receba-o com cordialidade, gentileza e extremo bom humor, faça com que ele se sinta como se estivesse em casa; imagine-o como sendo uma pessoa que a muito você conhece. Sentir-se importante faz muito bem para qualquer pessoa, nada substitui (de vez em sempre) um tratamento onde nos sentimos únicos e realmente valorizados. E por fim, proporcione a comodidade aos seus clientes tais como: Ofereça e leve a água, ou café, ou suco, etc. até ele; Carregue seus pacotes até o carro; Ofereça-se para preencher os cheques; e ao invés de filas procure usar o sistema de senhas e acomode-o em confortáveis cadeiras com revistas ou jornais atuais.
Mas uma coisa que não devemos jamais esquecer é de ter sempre o bom humor em alta e um largo e sincero sorriso estampado no rosto, além é claro de trabalhar constantemente para se ter um bom relacionamento dentro do ambiente de trabalho.
Um grande abraço e até a próxima semana!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)