Tuesday, May 28, 2013

LIDANDO COM O ORGULHO

Acredito que este sentimento seja um dos maiores obstáculos para a nossa melhora pessoal e profissional. Há uma certa piada que retrata bem um orgulhoso que quando me é oportuno, conto nas minhas palestras motivacionais... “Certa vez um louco estava andando a beira da rodovia Castelo Branco (SP), quando se deparou com um carro cuja suas chaves estavam na ignição e saiu com o veículo em disparada na pista, porém com um certo detalhe – NA CONTRA MÃO. Iniciou-se a partir daquele momento uma completa confusão. Os veículos que vinham da direção oposta tentavam, hora piscando os faróis, hora do acionando a buzina do veículo, alertar o “louco” de que ele estava errado. As emissoras de rádio faziam a sua parte informando, em noticiário extraordinário, o fato que desenrolava: - ATENÇÃO! ATENÇÃO!... TEM UM LOUCO ANDANDO NA CONTRA MÃO NA CASTELO BRANCO! Ao ouvir o alerta pelo rádio o louco, tranquilamente enquanto dirigia, exclamou: - UM NÃO! MAS SIM UM MONTE!
Esta “piadinha” apesar de ser inocente traz na sua essência uma lição muito grande ao chamar a nossa atenção quanto as nossas atitudes, Pois muitas vezes agimos como o personagem central desta história – “O louco”. A rodovia Castelo Branco e o sentido de seu fluxo podem ser comparados à nossa vida e as nossas ações; e os sinais de alertas dos motoristas podem ser comparados aos avisos que os familiares, amigos, conhecidos, colegas de trabalho e até mesmo os nossos subordinados nos emitem tentando chamar a nossa atenção quanto as nossas atitudes carregadas de erros.
Infelizmente quando estamos infectados pelo orgulho, agimos como “o louco” e achamos que todo mundo está errado, menos a nossa pessoa. Achamos que todo mundo está querendo ver o nosso fim e passamos a ver somente cenas que alimentam ainda mais este mal. Em hipótese alguma o orgulhoso admite estar errado, passando a acreditar piamente que somente ele sabe tudo vai se isolando e fazendo com que as pessoas o evitem por completo.
Quantos líderes não tiveram os cuidados necessários e se deixaram contaminar por este terrível mal, levando suas empresas à ruína total. Quantos líderes famosos que começaram por baixo, no primeiro degrau, dentro de uma hierarquia empresarial e quando chegaram a um ponto mais alto esqueceram por completo daqueles que o ajudaram na sua conquista e do valor do cultivo da humildade.
Por isso caro amigo leitor, precisamos estar atentos aos sinais de alerta que a vida nos dá constantemente chamando a nossa atenção para plantarmos, cultivarmos e colhermos os valores que realmente contam na conquista do nosso sucesso. Estes sinais podem vir de uma criança que, literalmente, nos chama a atenção quanto os nossos procedimentos, das pessoas que nos amam e até mesmo daqueles que nos detestam.
Pense nisso! Trace novas metas e sem a palavra “orgulho” no seu currículo busque e alcance os seus sonhos.

  • Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

VAIDADE E RECLAMAÇÕES

Se procurarmos a definição de vaidade nos dicionários, encontraremos como sendo a qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração; o desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros; a vanglória, ostentação; uma presunção malfundada de si, do próprio mérito; ou como sendo alguma coisa vã, fútil e sem sentido. Infelizmente, encontramos no meio empresarial, pessoas que detendo um certo grau de poder se deixam levar pelo orgulho e caem nas armadilhas da vaidade.
A vaidade, como foi citada acima, além de ter um tempo de vida limitada tem a particularidade de tapar a visão de suas “presas” tanto do lado pessoal quanto do lado profissional. A vítima de suas “garras” começa se achando o máximo em suas ações (mesmo que recheadas de anomalias), deixando de lado e se esquecendo daquilo que realmente tem valor e que é observado com bons olhos pelas pessoas que estão a sua volta.
Alguns líderes ao receberem um determinado relatório e que não apresentam erro algum, se sentem frustrados pelo fato de não poderem usar a sua “caneta nova” e riscar todo o trabalho; por conseqüência, o colaborador pode ficar marcado e na primeira oportunidade, até ser dispensado de suas atividades profissionais. Uma ótima dica para quem tem um chefe assim, é estar tomando certos cuidados para não “atiçar” ainda mais a sua vaidade, como por exemplo: Simule alguns erros de concordância verbal nos relatórios que devam ser entregues e deixe que ele “mate” a sua vontade de mostrar o seu poder de alterar as coisas; Quando for comprar um carro novo, escolha um que não seja “mais” bonito que o do chefe; Procure comprar e usar roupas que tenha a “grife” inferior da usada pelo chefe – lembre-se: “Ele quer sempre estar e ser mais bonito”; etc. Faça tudo para não chamar a atenção da inveja do chefe e torça... torça muito para que um dia ele acorde para a realidade antes que se encontre em completo isolamento.
Quanto às reclamações, em minha palestra sobre o casamento, cujo tema traz o mesmo título de meu livro: “Casamento... O final feliz”, costumo dar algumas dicas para os jovens e solteiros de como chamar a atenção do pretendente. Alerto quanto à importância de cultivar a alegria e o bom humor, de ter sempre um belo sorriso estampado no rosto e de, principalmente, cultivar os verdadeiros valores que realmente contam positivamente numa vida a dois. É claro que a imagem de uma pessoa bem vestida, higienizada e bem arrumada, passa uma agradável impressão para quem a vê no primeiro contato. Porém o recheio, ou seja, o que temos dentro de nós é o que conta realmente para a longevidade de uma relação; diz sabiamente um ditado oriental: “Devemos procurar nos casar com uma pessoa que tenha uma conversa agradável, porque depois de um certo tempo pode ser que reste apenas isto para se fazer”.
Costumo também, nesta minha palestra, alertar sempre sobre o poder destruidor das reclamações. Pois não há quem suporte conviver com uma pessoa que reclama de tudo e de todos. Pessoas que para elas se chove está ruim, se faz sol também está ruim pois acha que aquele dia bonito não vai durar muito. Pessoas que reclamam da comida, dos políticos, do serviço, do chefe, dos colegas, dos vizinhos, dos filhos, da esposa, do marido, e quando não há mais de quem reclamar... reclamam deles mesmo. Pessoas que reclamam se não tem, e da mesma maneira, quando tem! São uns verdadeiros “Reclamões Inveterados” e que conquistaram esta fama depois que deram uma primeira e “insignificante” RECLAMADINHA.
VAIDADE e RECLAMAÇÕES... Palavras que devemos, sem perda de tempo, eliminar urgentemente do nosso currículo pessoal se quisermos que os nossos sonhos se tornem uma realidade.
Pense nisso!
Um grande abraço a todos e até a próxima semana!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, May 27, 2013

OPORTUNIDADES PERDIDAS

Já algum tempo minha família e eu resolvemos ir até uma cidade vizinha para fazermos um passeio num conhecido Shopping. Após as compras nos dirigimos até a praça de alimentação e enquanto aguardávamos a liberação de uma mesa, uma simpática garçonete nos abordou se oferecendo para encontrar um local para nos acomodar. Confesso, caros amigos leitores, que achei ter encontrado uma profissional exemplar e que realmente havia entendido a importância de colocar em prática as atitudes proativas; por alguns milésimos de segundos me imaginei em uma das minhas palestras citando como um exemplo de “bom profissionalismo” aquele fato, que por felicidade, desenrolava “In loco” e bem na minha frente. Porém, como num passe de mágica tudo aquilo que eu imaginei caiu por terra no momento que comentei com aquela moça que eu já havia feito o meu pedido em um outro restaurante (que para a nossa infelicidade era seu concorrente). A garçonete simplesmente nos deixou falando sozinho sem ao menos nos arranjar a mesa que minutos antes, se mostrando tão prestativa e interessada no nosso bem estar, havia nos prometido .
Fiquei completamente abobalhado e sem ação, pois me custava acreditar no que tinha acontecido. Aquela “profissional” havia perdido uma ótima oportunidade de me conquistar como cliente, ela não se deu conta de que eu podia não ter almoçado no restaurante que ela trabalhava naquele dia, mas certamente por ter sido tão bem atendido minha família e eu não nos esqueceríamos tão cedo da sua gentileza. Enfim ela perdeu naquele dia uma ótima oportunidade de conquistar um novo cliente.
Esta ocorrência presenciada pela minha pessoa (mas que poderia ter sido você, caro leitor) nos mostra como não podemos deixar de dar atenção a todas as pessoas que possam vir a precisar dos nossos serviços. Não importa se estão bem ou mal vestidas, não importa a sua religião, não importa a sua raça, nem a sua cor, etc. pois bons clientes podem parecer e serem simples, mas isto não quer dizer que sejam simplórios. As verdadeiras oportunidades se camuflam muitas vezes nas formas mais comuns. Para notá-las é importante porém estar aberto às informações, aos detalhes que as denunciam e principalmente na prática do bem e no trato saudável para com todas a pessoas e em especial de dentro da sua casa. - Dentro de casa?! (você, leitor, poder ter perguntado) - Sim senhor! Dentro de casa sim! Pois a reação daquela moça que me atendeu, ou melhor que NÃO me atendeu, é uma extensão do modo como ela trata os seus familiares e amigos mais íntimos. A intimidade a longo prazo com as pessoas, principalmente, do nosso convívio familiar e profissional, tem a particularidade de fazer com que nos esqueçamos de cuidar das nossas palavras e das nossas atitudes, não as filtrando antes delas fazermos uso, e assim perdendo a oportunidade de ficarmos calados e para piorar... magoando-as. Se tratarmos com naturalidade, com respeito e atenção estas pessoas não irão precisar vestir uma máscara e tentar passar uma imagem que não é a nossa na realidade.
“As grandes oportunidades passam rapidamente na nossa vida, o segredo é estarmos preparados para detectá-las e agarrá-las com todas as nossas energias”.
...Pense nisso!


Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, May 21, 2013

O PODER DAS PALAVRAS

Uma das mais belas faculdades do homem é a de conseguir emitir um conjunto de sons articulados, de uma ou mais sílabas, com uma significação e que corretamente combinados e ordenados levam até o seu receptor a mensagem desejada. Neste meu trabalho de proferir palestras motivacionais percebo a extensão da responsabilidade que tenho ao fazer as minhas colocações, pois posso, dependendo do teor das minhas palavras, conquistar o meu público ou por outro lado, se mal formuladas, despertar a antipatia em relação à minha pessoa e conseqüentemente não atingir os objetivos propostos no início do meu trabalho.
As palavras de um modo geral, tem a capacidade de nos aproximar ou de distanciar do nosso destino quando usamos deste nosso “dom” sem a devida atenção quanto ao seu poder. Podemos escolher lançá-las a esmo, sem pesarmos cuidadosamente os seus maléficos efeitos ou então nos atentando quanto a sua qualidade observarmos e confirmarmos que a mesma pode interferir positivamente no nosso destino.
Diz um ditado oriental, com muita sabedoria, que uma pedra atirada, uma flecha lançada e uma palavra proferida não tem mais volta. A veracidade destes dizeres pode ser observada na própria história da humanidade, onde o uso indevido da palavra mudou totalmente o curso de algumas, levando-as a finais catastróficos.
Muitas vezes perdemos grandes oportunidades, de motivarmos as pessoas que trabalham e que lutam do nosso lado por economizarmos (não sei porque) das boas palavras.
Só para ilustrar, me lembrei de um fato que certa vez presenciei e com o qual eu pude tirar uma grande lição. Próximo de minha casa havia um pequeno restaurante no qual certo domingo resolvi ir almoçar. Cheguei, fiz o meu pedido e enquanto aguardava fiquei observando o local e principalmente (talvez por ser um consultor comportamental) a forma como o dono do estabelecimento tratava os seus colaboradores e em especial uma certa cozinheira. Confesso que fazia tempo que não via, ou melhor, não ouvia palavras tão grosseiras dirigidas a um ser humano; por um momento quase senti vontade de intervir a favor daquela pobre senhora, mas felizmente me contive por primeiramente não ter sido solicitado a minha opinião e em segundo lugar pelo fato daquela senhora ser nada mais, nada menos do que a esposa daquele senhor. Me retirei daquele restaurante com uma péssima impressão, com a promessa de nunca mais voltar ali com uma importante lição aprendida: “Cuidar da qualidade dos meus pensamentos antes de deixá-los sair pelos meus lábios em forma de palavras”.
Podemos perceber que a “coisa” é muito mais séria do que pensamos e que aquelas histórias do tipo: “Há! Eu não pensei para dizer isto!” ou “Eu não queria falar aquilo!” é para “boi dormir”; pois ninguém em seu juízo perfeito, fala sem pensar.
Reflita sobre tudo isso! E cuidado com as suas palavras, pois tanto elas podem CONSTRUIR quanto DESTRUIR.

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, May 13, 2013

PROATIVO OU PUXA-SACO?

Um fato muito comum dentro de um meio organizacional ou social é o de confundir um profissional “proativo” de um outro vulgarmente denominado “puxa-saco”. Acredito que este nosso espaço do jornal “Folha de Itapetininga” merece este artigo demonstrando as reais e grandiosas diferenças entre estes dois adjetivos.
No primeiro caso, ser um profissional “proativo” é uma importante ferramenta dentro dos atuais contextos empresariais para se manter vivo profissionalmente no competitivo mercado globalizado.
Já no segundo caso, o indivíduo catalogado como “puxa-saco” é reconhecido pela suas atitudes bajuladoras e lisonjeadoras (chegando a ponto de se esquecerem da própria dignidade), tornando-os extremamente servis. Estas pessoas têm uma séria anomalia de caráter, onde apesar da sua gravidade ainda é solucionável, dependendo porém de um bom trabalho de conscientização e conseqüentemente as mudanças de atitudes do indivíduo.
Infelizmente ainda há, hoje em dia, alguns líderes que dão mais valor aos que “acariciam o seu ego” dos que realmente se preocupam na busca de uma qualidade melhor para sua empresa e por conseqüência para a saúde empresarial da mesma. Estes tipos de líderes, ao não se ajustarem ao atual contexto comercial/empresarial do país, estarão caminhado para um triste fim juntamente com aqueles que esqueceram do profissionalismo e debandaram para o “puxa-saquismo”.
O atual mercado globalizado necessita de profissionais responsáveis e atuantes em suas diferentes áreas de atuação. Profissionais que aproveitam e conquistam definitivamente as oportunidades que se colocam à sua frente, com seriedade e uma grande pitada de responsabilidade. Profissionais que usam e abusam das atitudes proativas conseguindo “arrancar” de seus clientes expressões expontâneas do tipo: “PUXA! QUE ÓTIMO ATENDIMENTO!”, “GOSTEI! ESTE ATENDIMENTO FOI DEMAIS!”, etc. conquistando definitivamente um diferencial em matéria de bom atendimento.
Como você pode ver, caro amigo leitor, há uma diferença gritante entre um colaborador “proativo” e um “puxa-saco”. A idéia então, é de não dar ouvidos para as insinuações e para as críticas maldosas e que de toda maneira tentam colocar as atitudes proativas no mesmo patamar de igualdade daquelas perniciosas. Acredito que trabalhando com a imagem pessoal através do cultivo de ações positivas tais como: Uma ética saudável, o respeito de forma generalizada, ações honestas e a sinceridade sem limites conquistaremos o reconhecimento de todos os que estão à nossa volta. Tenha a certeza que ter atitudes proativas dentro das atividades profissionais e sociais é o que mais você, a sua empresa e o nosso país precisam nestes momentos de grandes mudanças pelo qual vem passando.
Faça a sua parte acreditando em você e no seu potencial essencialmente PROATIVO!
Um grande abraço e votos de muito sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, May 06, 2013

ATITUDES

São muitas as disposições interiores que encontramos nas pessoas quando o assunto é a maneira de como enfrentar um problema ou de encarar uma certa dificuldade que se coloca a sua frente. As nossas atitudes diante da escolha do melhor caminho a seguir, são um dos principais fatores que definem o nosso destino e a nossa boa ou má sorte. Por isso, então, há a constante necessidade de estarmos atentos às oportunidades que constantemente se colocam em nossos caminhos, não deixando que as mesmas se percam por nossa culpa e por não estarmos preparados para tal situação.
As nossas atitudes podem ser ATIVAS, que são reconhecidas por terem uma certa obrigatoriedade nos procedimentos ao exercermos as nossas atividades tanto no meio profissional quanto no meio familiar e/ou social; em outras palavras: “É proceder constantemente com educação e gentileza para com os clientes; mesmo que estes não atuem da mesma maneira para com a nossa pessoa”. Um profissional que toma atitudes ATIVAS nunca deve se esquecer de estar sempre atento a uma apresentação impecável, uma correta postura, um bom humor, disposição, comunicação correta, respeito, gentileza, etc.. Atraindo para si de forma natural, a atenção de seus clientes e das pessoas do seu convívio.
Há também as atitudes REATIVAS, que são o oposto do que acabamos de citar acima. As atitudes REATIVAS são facilmente identificadas a partir do momento que há somente uma REAÇÃO diante da AÇÃO do cliente. Vou me fazer mais claro... Imagine que um certo cliente entra em um estabelecimento – o vendedor olha o vê mas não tem reação nenhuma (neste ponto o cliente se sente um intrometido que parece ter entrado no estabelecimento de “bicão”, sem ser convidado), somente atendendo-o, se o mesmo solicitar a sua atenção. Este tipo de atitude é a principal responsável pela falência de um determinado empreendimento ao “espantar” para bem longe os seus clientes.
Felizmente há uma certa atitude que traz um diferencial na questão de atendimento. São as ATITUDES PROATIVAS, que se caracterizam pela detecção das oportunidades pelo profissional ao atender determinado cliente. Como exemplo podemos citar a ação, de um vendedor se oferecendo para embrulhar um pacote em papel de presente (mesmo que o produto não tenha sido comprado ali), de levar um pacote de uma senhora até o seu carro, ou e de até mesmo levar um guarda-chuva até o cliente e conduzi-lo até um lugar protegido, sem ter sido solicitado pelo mesmo. Enfim, é estar sempre um passo a frente, aproveitando de todas as oportunidades para criar um diferencial em atendimento e conquistar definitivamente o cliente surpreendendo-o agradavelmente.
Acredito que o momento é de reflexão e de analisarmos a maneira como viemos agindo até agora e definindo as nossas metas, através das nossas atitudes. E você? Como tem agido? Com atitudes ATIVAS, PROATIVAS ou REATIVAS?
AGORA É COM VOCÊ!
Um grande abraço e até a próxima semana!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, April 30, 2013

ESPANTANDO CLIENTES

Há alguns meses atrás, estive na minha cidade natal, no sul de Minas Gerais e pude sentir na pele umas das mais interessantes técnicas de “como espantar os clientes”. Pode parecer um contra-senso dentro do atual contexto do mercado globalizado, as atitudes de certas pessoas que se colocam à frente da administração de um negócio seja ele: pequeno, médio ou grande. Mas enfim, ainda (infelizmente) estamos sujeitos a presenciar situações como esta que a seguir descreverei: Era uma segunda-feira ensolarada e com a intenção de aproveitar o belo dia, resolvi levar o meu carro a um certo lava rápido que há muito conhecia. Depois dos cumprimentos habituais solicitei ao proprietário (que também era o lavador) que caprichasse o máximo que pudesse. Confesso que esperava uma resposta do tipo: “Pode deixar comigo Marcos! Vou caprichar tanto que você não vai reconhecer o seu carro de tão bonito que ele vai ficar!.” Mas não! Para meu espanto e contra tudo o que tenho enfatizado nas minhas palestras sobre atitudes proativas e que levam a conquista da qualidade em toda a sua plenitude, o indivíduo me deu a seguinte resposta: “Olha aqui Marcos, milagre eu não faço!”.
Caro amigo leitor, eu juro que o meu carro não estava tão sujo para que somente um milagre pudesse torná-lo novamente dirigível e fazer com que aquelas palavras daquele “profissional” tivessem o mínimo de autenticidade. Você sabe o eu fiz diante daquele comentário? Eu me despedi dizendo que mais tarde retornaria e desde então não mais o procurei e utilizei os seus serviços. Porém uma lição eu pude retirar daquele episódio: “O que fazer para definitivamente ESPANTAR OS CLIENTES”. Tenho certeza absoluta que você ou pelo menos alguém que você conheça já deve ter passado por uma situação como esta - Não estou certo? E qual é a primeira reação que se tem? Não é a de espalhar para o máximo de pessoas que se conhece o péssimo atendimento deste ou daquele estabelecimento? Não se culpe se você teve uma reação como esta diante de semelhante ação, pois esta atitude ainda é natural no ser humano que tanto luta para se aperfeiçoar. O mais importante porém, é o de nos atentarmos a estes péssimos exemplos que nos tentam ensinar uma forma de como expulsar os nossos clientes para bem longe do nosso convívio.
Precisamos das pessoas para que queiram “comprar” o nosso produto (seja qual for ele), precisamos entender de uma vez por todas que estas pessoas são os principais responsáveis pelo destino do nosso empreendimento ou do nosso emprego. Estes clientes que consomem o nosso produto, sabem muito bem o poder que retém em suas mãos e querem (com muita propriedade) serem tratados como verdadeiros “SULTÕES” e não como “INSULTADÕES” como a muito vem sendo tratados.
Por isso, cuidado com as suas atitudes para com os seus clientes, sejam eles internos ou externos, e procure aquelas que possam ATRAÍ-LO e não ESPANTÁ-LO como fez aquele infeliz lavador mineiro.
Um grande abraço e lembre-se: Somente você pode fazer a diferença!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Sunday, April 28, 2013

“PODER E AUTORIDADE”

Apesar de estas palavras terem a princípio alguma semelhança, quando visitamos os dicionários da vida observamos o quanto estão longe uma da outra. Enquanto a apalavra poder significa forçar ou coagir alguém a fazer algo por causa da posição de força daquele que a detém, a palavra autoridade representa a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que é pedido, por causa da influência pessoal.
Temos na história da humanidade inúmeros exemplos de homens que detiveram o poder por certo tempo e com ele nas mãos escreveram a sua própria sentença. Homens como Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin e o mais recente Sadan Hussen forçaram através do terror certos povos a realizarem os seus prazeres e os seus caprichos das mais variadas formas, mas não conseguiram evitar um mesmo e terrível final para as suas vidas. Estes homens desconheciam ou não puderam enchergar por estarem evolvidos pelo orgulho, que a 6º lei do príncipio hermético (causa e efeito) é uma lei natural onde “Toda causa tem seu efeito e Todo efeito tem sua causa” em outras palavras “O que plantamos, colhemos”.
Podemos também ver o exercício do poder quase que diariamente no seio familiar onde crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens aos pais que como fantoches satisfazem seus caprichos. Desta maneira podemos entender que não é necessário ter coragem e inteligência para exercer o poder.
Mas mesmo sabendo que o poder é uma ilusão, encontro em meu trabalho de consultoria comportamental diversos líderes que não sabiam o quanto era importante ter autoridade e não o poder em suas mãos. Estes líderes mal informados ainda cultuavam a inverdade de que era preciso comandar com “mãos de ferro” a sua equipe e acima de tudo despresando as suas necessidades básicas. Estes líderes acreditavam que liderar à moda antiga era o mais correto e mais eficaz modo, acreditando cegamente que os seus colaboradores não podiam ter nenhum tipo de auxílio ou vontade realizada; em outras palavras... “Só produziriam na paulada”.
Felizmente tenho tido sucesso em todos os meus trabalhos ao passar os verdeiros conceitos de liderança e levar, estes meus clientes, a aceitarem a importância do “liderar com autoridade”. Sempre tomo o cuidado de lembrar neste meu trabalho certas atitudes que formam o que chamo de “conjunto de habilidades especiais”. Dentre elas cito sempre a importância de: Trabalhar continuamente o caráter, melhorando-o cada vez mais; Pensar nas tarefas à serem executadas mas não deixar de cuidar dos relacionamentos com os liderados; Não deixar de estabelecer a autoridade sendo um líder confiável, respeitoso, entusiasta e exemplar em todos os sentidos; Tratar sempre com eqüidade todos os componentes da equipe; Ser sempre justo nas palavras e ações; e finalmente: Ser sempre um bom ouvinte.
Por isso, caro leitor, podemos concluir que enquanto o poder cega e afasta as pessoas, a Autoridade ilumina e atrai o respeito pessoal.
Um grande abraço e muito sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, April 23, 2013

A LIÇÃO DA FLAMBOYANT

Você, caro leitor, já ouviu alguma vez esta palavra – tenho certeza que sim! Flamboyant, segundo o dicionário Michaelis, é o nome de duas árvores de belas flores, originárias de Madagáscar (Poinciana regia e Colvillea racemosa), da família das Leguminosas-cesalpiniáceas; flor-do-paraíso.
Há porém, um fato curioso que há muito vem chamando a atenção dos estudiosos do assunto quanto as suas sementes. Elas para que possam germinar necessitam sofrer a ação de uma pequena “lixada” na sua frágil casca pois caso contrário ela, sem esta ação, permanecerá em estado de dormência.
Assim como as sementes desta pitoresca árvore, encontramos indivíduos que parecem estar também em estado latente não se dando conta que as engrenagens da evolução não param um instante sequer na sua marcha contínua em direção ao futuro. E ali em estado quase vegetativo, acomodados na situação em que se encontram deixam de participar desta grande aventura.
Porém um fato surge quando a natureza em toda a sua sabedoria tenta despertar a atenção adormecida de seus colaboradores (ou seria moradores?), através de pequenas “lixadas”. É a perda de um ente querido dali, de um grande amor de lá ou uma oportunidade de ocupar um bom lugar no mercado de trabalho devido à ausência de uma qualificação a mais em seu “currículum vitae”. Enfim, são pequenos acontecimentos denominados como desgraças pelos mais pessimistas (que se dizem ser “realistas”) e como oportunidades de melhora pelos mais auspiciosos, que nos fazem repensar as nossas atitudes e traçar novas metas orientados, naquele momento, pela lição vivenciada.
Estamos, sem dúvida nenhuma, sujeitos, no nosso contínuo aprendizado, a sofrer as chamadas influências alterando o curso na maioria das vezes das nossas decisões. Porém é importante salientarmos que estas influências (boa ou más) que partem dos mais variados arquivos pessoais, só encontraram guarida em nosso coração se dermos a ela o terreno propício para o seu desenvolvimento. Em outras palavras: Se alimentarmos o nosso subconsciente com pensamentos e frases altamente resistentes a benéfica “lixada” em nossa casca, como aquele famoso “Não vai dar certo!” ou aquele velho “Não vou conseguir!” ou até mesmo o repetido “Há se eu tivesse mais sorte!”; certamente não atingiremos jamais os nossos objetivos. Devemos observar sempre o teor dos conselhos e das críticas que nos são direcionados abrigando somente aquelas que possam vir a nos auxiliar na nossa melhora pessoal e profissional. Caso isto não seja feito, iniciaremos (inconscientemente) a nossa caminhada derrotados e convencidos que não conseguiremos atingir com sucesso, por mais que nos esforcemos, os nossos objetivos
É preciso mudar com urgência as nossas atitudes tornando-as cada vez mais proativas. Por isso aproveitemos, neste momento, desta riquíssima lição das Flamboyant, fazendo com que as vicissitudes da vida sejam direcionadas ao nosso favor e em prol da nossa melhora e reforma íntima.
Afinal é apenas uma “lixadinha”. Não é mesmo?
Pense nisso! Um grande abraço e muito sucesso na conquista de seus objetivos!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Sunday, March 31, 2013

PALAVRAS MÁGICAS - OS ELOGIOS”

Elogie sempre que puder, porém com sinceridade e sem excesso. Qualquer pessoa gosta de receber elogios e às vezes, dependendo do momento e da situação, esta ação possui um valor inestimável.
Certa vez uma amiga me contou um segredo de como ela fazia para conquistar novos amigos: Quando ela chegava a um estabelecimento e era atendida por alguma funcionária mal preparada, mal humorada e sem o conhecimento da importância do tratar bem os clientes, e diante do famoso "QUÊ É QUE SE QUÉ?" procurava em um momento oportuno elogiar o cabelo, a roupa ou algum acessório daquela pessoa. Dali por diante tudo era uma questão de tempo para que aquela funcionária a tratasse bem e a atendesse com prazer, fornecendo-lhe muito mais que ela queria, pelo simples fato dela ter feito um simples mas eficaz elogio.
Lembro-me vagamente de um fato da minha infância e que hoje sempre que posso conto em minhas palestras de motivação quando o assunto é o de demonstrar o grande poder dos elogios. O meu irmão mais velho, que na época tinha dezoito anos, tinha uma técnica muito interessante e criativa de me fazer ir comprar os seus cigarros em um bar que ficava a uns três quarteirões da nossa casa. Ele me chamava, quando normalmente um de seus amigos estava do seu lado, e exclamava: - “Fulano, quer ver como o Marcos corre?, Marcos vai correndo buscar um maço de cigarros no bar para mim.” Eu com toda a minha energia infante juvenil aprontava uma correria maluca só para mostrar ao meu irmão e ao seu amigo, como eu realmente corria bastante, e com um detalhe: “Querendo sempre bater o meu próprio Record”. Hoje eu sei que o meu irmão me estava “engabelando” e aproveitando de certa maneira da minha da minha boa vontade. Porém uma lição eu tirei daquele episódio: “ATRAVÉS DE UM ELOGIO BEM FEITO VOCÊ TEM GRANDES POSSIBILIDADES DE CONSEGUIR O QUE SE QUER”.
Podemos até duvidar às vezes de certas pessoas que dizem gostar de trabalhar por satisfação somente. Mas pode acreditar, caso conheça alguma destas pessoas, pois o prazer para estas pessoas de ver um trabalho concretizado ou uma meta alcançada é realmente muito importante, e o pagamento material por “aquilo” é visto como uma mera conseqüência. O elogio para estas pessoas tem um valor inestimável e funciona quase como um combustível para estas explosões de boa vontade.
Quantas professoras primárias que por amarem o que fazem realizam um trabalho maravilhoso na formação dos futuros doutores, engenheiros, cientistas e demais profissões de grande valor para a nossa sociedade. Será que elas ganham tão bem assim para todo dia estarem inspiradas ao ponto de alegremente cuidarem dos seus alunos como fosse pequenas pedras preciosas? Tenho certeza que não! E mais certeza ainda de que elas o fazem por uma única razão... Por amarem a sua profissão.
Por isso a importância de não economizarmos os elogios e de aproveitarmos as oportunidades para através dele motivarmos as pessoas de sempre estarem querendo superar as suas limitações e realizando trabalhos dignos e de altíssima qualidade.
Reflitamos sobre tudo isso e coloquemos em prática esta palavra mágica.
Um grande abraço e votos de sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Sunday, March 03, 2013

“FURANDO FILAS”

Bem recentemente, estava em um restaurante (desses que vende comida pôr quilo), e pacientemente esperava a minha vez. De repente, uma garota, que aparentava gozar de umas dezesseis primaveras, sem mais nem menos e sem pedir licença entrou na minha frente, furando a fila, e pôs a se servir. Confesso, caros leitores que me senti como se estivesse invisível naquele momento, e aterrorizado com tamanha ação de indelicadeza e falta de respeito em relação as outras pessoas. Achei, após me recuperar, que a garota estivesse sozinha, mas para piorar ainda mais o quadro ela se fazia acompanhada de sua mãe que assistia a tudo sem dizer uma palavra sequer, como se aquele ato de “tomar” algo para si fosse a coisa mais normal do mundo. Tive vontade de chamar a atenção das duas “crianças” e mostrar o quanto elas estavam sendo desagradáveis, mas me contive. E ali mesmo naquele restaurante comecei a formatar as minhas idéias para de alguma maneira transferir para esta nossa coluna o fato ocorrido, para que não venhamos a cometer tais atitudes que depõem contra a nossa pessoa.
Infelizmente podemos perceber que a nossa imagem, como brasileiros, está um tanto quanto desgastada no exterior, devido a cenas e fatos como estes que descrevi acima. Certas pessoas se acham no direito de fazerem o que bem entendem, deixando de respeitar os limites das outras pessoas e nem se dando conta que no final desta “estrada” surpresas desagradáveis e infelizes o esperam de braços abertos.
Sabemos que as atribulações do dia a dia contribuem fortemente para que esqueçamos as boas maneiras. Nesta “selva de pedra” a ganância, a ambição desenfreada, a vaidade, etc. parecem falar mais alto que as boas virtudes. Eu disse parece... pois na realidade as grandes virtudes possuem um poder magnífico e de grandioso peso nos momentos da mais variadas decisões. Ainda estão na moda as palavras mágicas, onde o valor do “bom dia”, do “muito obrigado”, do “por favor”, etc. conseguem romper as mais difíceis barreiras, mostrando ótimas oportunidades de melhora pessoal e profissional.
Precisamos tomar cuidado e nos policiarmos para não “furarmos” as várias “filas” da vida que certamente irão surgir na nossa frente. O cultivo da paciência é uma ótima dica, o qual deve ser constantemente, e sem economia, colocada em prática nas nossas mais insignificantes ações.
Para encerrarmos a nossa coluna desta semana com chave de ouro, transcrevo a seguir uma bela lição de Confúcio, filósofo chinês que viveu entre 551 à 449 a.C., e que nos remete a repensar os nossos valores.
Certa vez perguntaram a Confúcio:
- "O que o surpreende mais na humanidade?"
Ele respondeu:
- "Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver no presente nem no futuro... Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido."
Um grande abraço e votos de sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Thursday, February 28, 2013

“NOSSOS LIMITES”

Dentre os muitos questionamentos que tenho recebido e criteriosamente respondidos procuro sempre selecionar alguns que de uma maneira geral possa vir auxiliar outros leitores em sua vida pessoal e profissional. questionamentos como o de Ariany, leitora da nossa coluna, que assim expôs os seus sentimentos:
“Até que ponto os pais devem interferir na vida de seus filhos – Ariany”
Se nós interpretarmos de modo precipitado esta questão chegaremos a uma conclusão errônea deixando passar certos detalhes que mudam por completo o seu verdadeiro significado. Por isso diante de tal situação o bom senso nos chama a atenção e subjetivamente nos diz que o melhor caminho a seguir é o de observarmos a natureza real do ser humano e a sua verdadeira intenção. Porém, sabedores que “de boa intenção o inferno já está cheio” e longe de querermos disputar uma vaga neste terrível lugar, entendemos que precisamos compreender o que se passa realmente no coração das pessoas e utilizarmos destas informações para melhorarmos cada vez mais o nosso mundo particular.
Quando jovens, na maioria das vezes, achamos que os mais velhos são tolos e que vivem em uma época atrasada. Por outro lado quando nos tornamos velhos e com a certeza de que na verdade tolos são os jovens, instintivamente nos achamos no direito de conduzi-los, enquanto podemos fazer valer os nossos poderes de “super” pais. Talvez por isso deixamos, sem percebermos na maioria das vezes, que sejam levantadas certas barreiras entre nós e aqueles que tanto amamos.
Os filhos querem bater as suas asas e cuidarem de suas próprias vidas, mas esquecem, porém que não basta saber voar, mas sim o essencial... Saber para onde voar. Já alguns pais por não conseguirem assimilar o fato de que não são “donos” de seus filhos, mas sim depositários, por determinado período, da abençoada responsabilidade da paternidade acabam por cometer, na sua ânsia desenfreada de protegê-los, pequenas falhas que no final das contas acabam por resultar na sua perda de vez.
Poderíamos dizer que o sentimento da nossa leitora é de certa maneira justo por não ter a sua individualidade respeitada pelos seus pais, mas será que não é a única maneira que eles conhecem de tentar proteger a sua querida “filhinha” dos perigos do mundo? Será que não nos falta ter um pouco de paciência para com eles nestes momentos? Será que não estamos colhendo o que deixamos de plantar ao não demonstrarmos com as nossas atitudes que estamos realmente preparados pela educação e pelos exemplos vivenciados no seio familiar? Será que não está faltando uma conversa franca onde ambas partes possam falar e ouvir sem os famosos “segredinhos” o que realmente se passa em seus corações?
Quanto a pergunta da nossa leitora a resposta é:
“Nunca! Pois, pais equilibrados jamais devem interferir na vida de seus filhos desde que estes já tenham conhecimento suficiente para responderem por suas próprias ações”.
Um grande abraço, votos de sucesso e muito amor por aqueles que verdadeiramente dariam a vida por você – SEUS PAIS.

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Wednesday, February 20, 2013

“QUALIDADE OU QUANTIDADE?”

Não é raro encontrar pessoas que ainda insistem em defender o ponto de vista que envolve a valorização da quantidade e não da qualidade. Muitos profissionais esquecem, por um motivo ou outro, que nos dias de hoje podemos nos deparar com as facilidades de nos deixar levar pela ilusão de que a quantidade produzida de determinado produto seja mais importante do que a qualidade do dito cujo.
Só para enriquecer o nosso artigo vou contar um fato que já algum tempo aconteceu com um colaborador de certa empresa na qual eu prestava uma consultoria. Ele me confidenciou durante uma de minhas palestras certo fato que ele havia presenciado ao se dirigir a um determinado salão de beleza para cortar o cabelo onde, segundo informações, cobrava um preço bem abaixo do mercado. Logo na chegada ele notou o grande número de clientes que ali estavam e durante a espera de sua vez, ficou observando a rapidez com que o profissional executava os cortes. Era um verdadeiro festival de cabelo na boca dos clientes e que lembrava muito aquele filme onde o rapaz tinha tesouras no lugar das mãos (Eduard – Mãos de tesoura). É claro que este rapaz mesmo antes de ser atendido foi logo dando um jeitinho de sair de fininho. Eu fiquei imaginando como seria no momento de lavar o seu cabelo onde talvez o profissional para ir mais rápido no seu atendimento, lavava com mangueira ao invés de uma ducha.
Devemos sempre alimentar a nossa “consciência profissional” de como os serviços de qualidade são importantes para a nossa permanência no mercado. A ação de fazer ou vender determinado produto sem observar o quesito qualidade é o mesmo que se autocondenar a ficar esquecido no mercado o que, cá para nós não é nem um pouco convidativo para quem vive de vendas ou de prestação de determinado serviço.
Outros pecam ao acumular inúmeros pedidos de clientes e da mesma forma as suas reclamações, por não terem conseguido cumprir o prometido. Dentre estes profissionais a desculpa mais esfarrapada, depois que “entorna o caldo”, é a de que não queria deixar nenhum deles tristes por já não haver naquele momento a possibilidade de assumir novos compromissos.
Como de boas intenções o inferno já está cheio, o que era para ser uma boa ação passa a ser o principal causador de portas e mais portas de estabelecimentos se fecharem definitivamente. Tudo porque “PROMETEU E NÃO CUMPRIU”
Se você empresário ou profissional liberal ainda defende este ponto de vista aonde a quantidade vem em primeiro e (se tiver chance) a qualidade em segundo lugar, procure rever os seus conceitos.
Forneça produtos de boa qualidade para de a mesma forma ter boas referências de seus clientes no futuro.
Não deixe se iludir pelo fascínio da quantidade que somente enchem os olhos e não o coração.
Busque cada vez mais a excelência no que toca a satisfação de seus clientes, e finalmente...
Faça voltar todos aqueles que foram atendidos por você, não para reclamar, mas sim para elogiá-lo e por que não... ADQUIRIR MAIS DOS SEUS PRODUTOS E DOS SEUS SERVIÇOS.
Afinal, o que manda hoje é QUALIDADE e não a QUANTIDADE.
Um grande abraço e votos de sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Sunday, January 27, 2013

BUSCANDO UM DIFERENCIAL

Dentre os inúmeros e-mails recebidos (e respondidos), procuro selecionar sempre algumas questões que possam ser úteis de uma forma geral a todos os nossos leitores.
Nesta semana responderei à pergunta do nosso leitor Maurício José. Ele nos enviou o seguinte e-mail:
- Caro Sr. Marcos,sou garçom de um restaurante e gostaria de saber a sua opinião de como eu poderia melhorar os meus serviços. Obrigado! Ass: Maurício José”.
Acredito Maurício que esta sua profissão tem uma importante particularidade, que é a de “Servir” outras pessoas. Acredito também que o sucesso desta sua atividade profissional está diretamente relacionado com o gostar do que faz. Antes de qualquer coisa, você precisa se perguntar se esta sua atividade te proporciona prazer, independente de você ganhar bem ou não, e depois se você sabe separar os seus problemas, deixando em casa o que é de ordem familiar e no seu serviço o que a ele se refere. Após aprender esta arte do “Separar” e praticá-la constantemente, você poderá partir para outras metas, como por exemplo: Alcançar um ótimo diferencial.
1º - Procure estar atento ao cliente que entra no estabelecimento, evitando julgamentos precipitados e dar uma de “Bidu” tentando descobrir pelo modo como ele está vestido, se é ou não uma pessoa abençoada financeiramente – Lembre-se: Há pessoas que se vestem com simplicidade, mas que podem ocupar um lugar de destaque na sociedade. Ser SIMPLES não quer dizer que seja uma pessoa SIMPLÓRIA;
2º - Tenha sempre um sorriso no rosto e não economize gentilezas, todas as pessoas (sem exceção) gostam de ser bem atendidas e de se sentirem importantes;
3º - Anote atentamente os pedidos e os detalhes para não cometer erros e os atenda com a maior rapidez possível;
4º - Após servir, deixe seus clientes à vontade. Não cometa jamais a gafe de ficar atormentando a cada dois minutos seus clientes, perguntando se precisam de alguma coisa;
5º - Questione se a música ambiente está em um volume agradável para o cliente. Nota: Coloque sempre uma música compatível com o ambiente, de preferência apenas instrumental;
6º - Seja simpático com as crianças e sempre que possível faça alguma brincadeira. A crianças tem uma memória invejável e sempre lembrarão “daquele restaurante” e “daquele garçom bonzinho”;
7º- Mesmo que possivelmente não ganhe alguma gorjeta naquele primeiro atendimento, tenha a certeza de que, se você foi perfeito, outros estarão te observando com bons olhos e no momento certo o reconhecimento virá;
8º - Enfim, não esqueça de aproveitar todas as oportunidades de se mostrar um profissional proativo, procurando estar sempre um passo a frente e arrancando expressões de seus clientes do tipo: “PUXA!! MAS QUE ÓTIMO ATENDIMENTO?!?!”.
Espero ter contribuído não somente com o nosso leitor, Maurício José, mas também com os demais profissionais que atuam nesta belíssima profissão que é a de SERVIR O SEU PRÓXIMO.
Um grande abraço e até a próxima oportunidade

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, January 22, 2013

“SOGRAS X GENROS E NORAS”

Quando se ouve algum comentário sobre as sogras é muito comum ele vir recheado de adjetivos maldosos que de certa forma traçam uma linha demarcatória semelhante a uma guerra onde de um lado está o genro ou a nora e do outro a avó dos seus filhos. Mas quem está certo e quem está errado nesta história toda, ou melhor, será que tem alguém nesta história que seja o detentor da verdade?
Para chegarmos a uma resposta que atenda ambos os lados é necessário afastarmos da situação e do lado de fora, analisá-la de modo imparcial não deixando que nada influencie o resultado. O objetivo principal é estabelecer a paz e o respeito, que tanto as sogras quanto os genros e noras aprendam onde começam e terminam os seus limites.
As sogras que são mães amorosas na grande maioria possuem um amor enorme no coração e da mesma proporção o instinto de protegerem a integridade física e espiritual de sua prole contra todos os possíveis perigos que possam surgir. Porém nesta ânsia de fazerem certa a coisa acabam se esquecendo de que o que proporciona um resultado positivo é o de fazer a coisa certa, sendo preciso tomar certos cuidados como:
 Respeitar a individualidade do casal deixando que eles cometam erros e aprendam com eles, pois como disse certa vez Gandi “Às vezes é preciso deixar que os filhos se queimem para que eles possam aprender que o fogo queima”.
 Dar a opinião sobre qualquer assunto somente quando solicitado sem ter o perigo de ser catalogada como “intrometida”.
 Falar somente o necessário sem se tornar prolixo e emitir sua opinião somente com conhecimento de causa sem “achismos” e muito menos sem dar uma de bidu querendo entender de tudo e de todos. Devemos lembrar que a o mundo sofre constantes mudanças e onde uma situação ou fato que foi válido ontem pode não ser hoje e muito menos amanhã.
 Evitar toda maneira comentar para a(o) filha(o) (muito menos para o marido dela(e)) ou outra pessoa qualquer, esta ou aquela falha na personalidade do seu genro ou nora, mas sim exaltar os seus pontos positivos.
 Procurar olhar e tratar o genro ou a nora como um(a) filho(a) também é uma ótima dica para desfazer os males entendidos, e criar um clima favorável para que a felicidade do casal seja alcançada – afinal este é o objetivo principal não é mesmo?
 Lembrar sempre que apesar do ditado: “BRIGA DE MARIDO E MULHER NINGUÉM METE A COLHER” ser meio antigo ainda é muito aplicável.
E os genros e as noras o que eles podem fazer para a resolver pacificamente estas questões? PRIMEIRO: Respeite e trate a sogra como se fosse a sua própria mãe, procurando lembrar das datas importantes tais como o aniversário, dia das mães, dia das sogras, etc. SEGUNDO: Ao invés de fazer piadinhas e comentários maldosos sobre ela, elogie a sua pessoa de todas as maneiras (Lembre-se: Os fofoqueiros adoram qualquer notícia; agora imagine o efeito positivo quando a sua sogra souber que você falou bem dela!). TERCEIRO: Ouça os seus conselhos e retenha somente aqueles que passam pelo seu crivo da razão, se precavendo, porém de não discutir aqueles pontos que não “batem” com o que você pensa. E por fim o QUARTO e último: Aprenda a gostar da sua sogra e saboreie os reflexos deste sadio relacionamento junto aos seus familiares, pois pode parecer brincadeira... São eles os que mais sofrem nesta disputa absurda.
Então, aprenda a amar sua sogra afinal...
“QUEM GOSTA DO AÇÚCAR TEM QUE GOSTAR DA CANA”
(Jerônimo de Mendonça)
Um grande abraço, muito sucesso e muita PAZ!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, January 07, 2013

ABUSANDO DO “FEEDBACK”

A palavra “feedback” é de origem inglesa e tem como significado os comentários e informações sobre algo que já foi feito com o objetivo de avaliação. Dentro do atual contexto do mercado globalizado, esta palavra ganhou uma importância fenomenal no momento da avaliação deste ou daquele serviço prestado por determinada instituição. Uma simples ligação telefônica, o envio de um e-mail, uma rápida visita comercial, ou qualquer outra forma de contato, que tenha a finalidade de medir a satisfação do cliente demonstrando o quanto ele é importante, tem um poder mágico de ganhar a sua fidelidade.
Infelizmente ainda encontramos certos “profissionais” em que a “ficha” ainda não caiu e que relutam em admitir que suas atitudes estão ultrapassadas e de aceitarem a verdade de que os seus clientes de hoje tem o poder de decidir o seu futuro comercial. Acredito que você, caro leitor da coluna “MOTIVOS PARA CRESCER”, já deve ter tido, pelo menos uma vez, a experiência de ligar para determinada prestadora de serviço solicitando uma visita técnica, e na promessa de determinada hora ser atendido, ficar horas tomando uma boa “canecada” de “chá de cadeira”. Acredito também, que não deva ter sido agradável não é mesmo?
Outro dia aconteceu comigo um fato que me deixou bastante aborrecido... O portão eletrônico de minha garagem apresentou um pequeno problema em seu funcionamento. Imediatamente acionei uma empresa especializada no assunto e recebi, educadamente, a promessa de que um técnico, tal hora, estaria em minha casa para resolver o “meu” pequeno problema. Esperei... esperei... e esperei por quase uma semana, como se fosse namorada de malandro. Porém como toda “namorada” traída um dia se cansa, procurei o concorrente daquela empresa, prometendo a mim mesmo que nunca mais procuraria aquela primeira empresa que conseguiu deixar, para a minha pessoa, uma péssima impressão. Lembrei-me então de um ótimo pensamento que diz o seguinte: “Marca que não dá assistência... abre espaço para a concorrência” e acredito sinceramente que logo, logo vai à falência.
Pois então... Temos que prestar a atenção para não cometermos a mesma grafe e gerarmos o sentimento desagradável de descontentamento nos nossos clientes.
Os “feedbacks da vida” devem ser constantemente utilizados, não somente no ambiente laboral da empresa, mas também dentro de casa com os familiares, amigos, vizinhos, etc. Tal atitude demonstrará o quanto você os valoriza e o quanto eles são importantes para você.
Por isso...
Prometeu... cumpra! Não deixe ninguém esperando! Organize-se... e chegue antes do horário! Esteja preparado sempre para não ser pego de “calças curtas”! e finalmente... Dê, sem economia, o “feedback” esperado!
Um grande abraço e votos de sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)