Tuesday, April 30, 2013

ESPANTANDO CLIENTES

Há alguns meses atrás, estive na minha cidade natal, no sul de Minas Gerais e pude sentir na pele umas das mais interessantes técnicas de “como espantar os clientes”. Pode parecer um contra-senso dentro do atual contexto do mercado globalizado, as atitudes de certas pessoas que se colocam à frente da administração de um negócio seja ele: pequeno, médio ou grande. Mas enfim, ainda (infelizmente) estamos sujeitos a presenciar situações como esta que a seguir descreverei: Era uma segunda-feira ensolarada e com a intenção de aproveitar o belo dia, resolvi levar o meu carro a um certo lava rápido que há muito conhecia. Depois dos cumprimentos habituais solicitei ao proprietário (que também era o lavador) que caprichasse o máximo que pudesse. Confesso que esperava uma resposta do tipo: “Pode deixar comigo Marcos! Vou caprichar tanto que você não vai reconhecer o seu carro de tão bonito que ele vai ficar!.” Mas não! Para meu espanto e contra tudo o que tenho enfatizado nas minhas palestras sobre atitudes proativas e que levam a conquista da qualidade em toda a sua plenitude, o indivíduo me deu a seguinte resposta: “Olha aqui Marcos, milagre eu não faço!”.
Caro amigo leitor, eu juro que o meu carro não estava tão sujo para que somente um milagre pudesse torná-lo novamente dirigível e fazer com que aquelas palavras daquele “profissional” tivessem o mínimo de autenticidade. Você sabe o eu fiz diante daquele comentário? Eu me despedi dizendo que mais tarde retornaria e desde então não mais o procurei e utilizei os seus serviços. Porém uma lição eu pude retirar daquele episódio: “O que fazer para definitivamente ESPANTAR OS CLIENTES”. Tenho certeza absoluta que você ou pelo menos alguém que você conheça já deve ter passado por uma situação como esta - Não estou certo? E qual é a primeira reação que se tem? Não é a de espalhar para o máximo de pessoas que se conhece o péssimo atendimento deste ou daquele estabelecimento? Não se culpe se você teve uma reação como esta diante de semelhante ação, pois esta atitude ainda é natural no ser humano que tanto luta para se aperfeiçoar. O mais importante porém, é o de nos atentarmos a estes péssimos exemplos que nos tentam ensinar uma forma de como expulsar os nossos clientes para bem longe do nosso convívio.
Precisamos das pessoas para que queiram “comprar” o nosso produto (seja qual for ele), precisamos entender de uma vez por todas que estas pessoas são os principais responsáveis pelo destino do nosso empreendimento ou do nosso emprego. Estes clientes que consomem o nosso produto, sabem muito bem o poder que retém em suas mãos e querem (com muita propriedade) serem tratados como verdadeiros “SULTÕES” e não como “INSULTADÕES” como a muito vem sendo tratados.
Por isso, cuidado com as suas atitudes para com os seus clientes, sejam eles internos ou externos, e procure aquelas que possam ATRAÍ-LO e não ESPANTÁ-LO como fez aquele infeliz lavador mineiro.
Um grande abraço e lembre-se: Somente você pode fazer a diferença!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Sunday, April 28, 2013

“PODER E AUTORIDADE”

Apesar de estas palavras terem a princípio alguma semelhança, quando visitamos os dicionários da vida observamos o quanto estão longe uma da outra. Enquanto a apalavra poder significa forçar ou coagir alguém a fazer algo por causa da posição de força daquele que a detém, a palavra autoridade representa a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que é pedido, por causa da influência pessoal.
Temos na história da humanidade inúmeros exemplos de homens que detiveram o poder por certo tempo e com ele nas mãos escreveram a sua própria sentença. Homens como Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin e o mais recente Sadan Hussen forçaram através do terror certos povos a realizarem os seus prazeres e os seus caprichos das mais variadas formas, mas não conseguiram evitar um mesmo e terrível final para as suas vidas. Estes homens desconheciam ou não puderam enchergar por estarem evolvidos pelo orgulho, que a 6º lei do príncipio hermético (causa e efeito) é uma lei natural onde “Toda causa tem seu efeito e Todo efeito tem sua causa” em outras palavras “O que plantamos, colhemos”.
Podemos também ver o exercício do poder quase que diariamente no seio familiar onde crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens aos pais que como fantoches satisfazem seus caprichos. Desta maneira podemos entender que não é necessário ter coragem e inteligência para exercer o poder.
Mas mesmo sabendo que o poder é uma ilusão, encontro em meu trabalho de consultoria comportamental diversos líderes que não sabiam o quanto era importante ter autoridade e não o poder em suas mãos. Estes líderes mal informados ainda cultuavam a inverdade de que era preciso comandar com “mãos de ferro” a sua equipe e acima de tudo despresando as suas necessidades básicas. Estes líderes acreditavam que liderar à moda antiga era o mais correto e mais eficaz modo, acreditando cegamente que os seus colaboradores não podiam ter nenhum tipo de auxílio ou vontade realizada; em outras palavras... “Só produziriam na paulada”.
Felizmente tenho tido sucesso em todos os meus trabalhos ao passar os verdeiros conceitos de liderança e levar, estes meus clientes, a aceitarem a importância do “liderar com autoridade”. Sempre tomo o cuidado de lembrar neste meu trabalho certas atitudes que formam o que chamo de “conjunto de habilidades especiais”. Dentre elas cito sempre a importância de: Trabalhar continuamente o caráter, melhorando-o cada vez mais; Pensar nas tarefas à serem executadas mas não deixar de cuidar dos relacionamentos com os liderados; Não deixar de estabelecer a autoridade sendo um líder confiável, respeitoso, entusiasta e exemplar em todos os sentidos; Tratar sempre com eqüidade todos os componentes da equipe; Ser sempre justo nas palavras e ações; e finalmente: Ser sempre um bom ouvinte.
Por isso, caro leitor, podemos concluir que enquanto o poder cega e afasta as pessoas, a Autoridade ilumina e atrai o respeito pessoal.
Um grande abraço e muito sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, April 23, 2013

A LIÇÃO DA FLAMBOYANT

Você, caro leitor, já ouviu alguma vez esta palavra – tenho certeza que sim! Flamboyant, segundo o dicionário Michaelis, é o nome de duas árvores de belas flores, originárias de Madagáscar (Poinciana regia e Colvillea racemosa), da família das Leguminosas-cesalpiniáceas; flor-do-paraíso.
Há porém, um fato curioso que há muito vem chamando a atenção dos estudiosos do assunto quanto as suas sementes. Elas para que possam germinar necessitam sofrer a ação de uma pequena “lixada” na sua frágil casca pois caso contrário ela, sem esta ação, permanecerá em estado de dormência.
Assim como as sementes desta pitoresca árvore, encontramos indivíduos que parecem estar também em estado latente não se dando conta que as engrenagens da evolução não param um instante sequer na sua marcha contínua em direção ao futuro. E ali em estado quase vegetativo, acomodados na situação em que se encontram deixam de participar desta grande aventura.
Porém um fato surge quando a natureza em toda a sua sabedoria tenta despertar a atenção adormecida de seus colaboradores (ou seria moradores?), através de pequenas “lixadas”. É a perda de um ente querido dali, de um grande amor de lá ou uma oportunidade de ocupar um bom lugar no mercado de trabalho devido à ausência de uma qualificação a mais em seu “currículum vitae”. Enfim, são pequenos acontecimentos denominados como desgraças pelos mais pessimistas (que se dizem ser “realistas”) e como oportunidades de melhora pelos mais auspiciosos, que nos fazem repensar as nossas atitudes e traçar novas metas orientados, naquele momento, pela lição vivenciada.
Estamos, sem dúvida nenhuma, sujeitos, no nosso contínuo aprendizado, a sofrer as chamadas influências alterando o curso na maioria das vezes das nossas decisões. Porém é importante salientarmos que estas influências (boa ou más) que partem dos mais variados arquivos pessoais, só encontraram guarida em nosso coração se dermos a ela o terreno propício para o seu desenvolvimento. Em outras palavras: Se alimentarmos o nosso subconsciente com pensamentos e frases altamente resistentes a benéfica “lixada” em nossa casca, como aquele famoso “Não vai dar certo!” ou aquele velho “Não vou conseguir!” ou até mesmo o repetido “Há se eu tivesse mais sorte!”; certamente não atingiremos jamais os nossos objetivos. Devemos observar sempre o teor dos conselhos e das críticas que nos são direcionados abrigando somente aquelas que possam vir a nos auxiliar na nossa melhora pessoal e profissional. Caso isto não seja feito, iniciaremos (inconscientemente) a nossa caminhada derrotados e convencidos que não conseguiremos atingir com sucesso, por mais que nos esforcemos, os nossos objetivos
É preciso mudar com urgência as nossas atitudes tornando-as cada vez mais proativas. Por isso aproveitemos, neste momento, desta riquíssima lição das Flamboyant, fazendo com que as vicissitudes da vida sejam direcionadas ao nosso favor e em prol da nossa melhora e reforma íntima.
Afinal é apenas uma “lixadinha”. Não é mesmo?
Pense nisso! Um grande abraço e muito sucesso na conquista de seus objetivos!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)