Tuesday, May 28, 2013

VAIDADE E RECLAMAÇÕES

Se procurarmos a definição de vaidade nos dicionários, encontraremos como sendo a qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração; o desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros; a vanglória, ostentação; uma presunção malfundada de si, do próprio mérito; ou como sendo alguma coisa vã, fútil e sem sentido. Infelizmente, encontramos no meio empresarial, pessoas que detendo um certo grau de poder se deixam levar pelo orgulho e caem nas armadilhas da vaidade.
A vaidade, como foi citada acima, além de ter um tempo de vida limitada tem a particularidade de tapar a visão de suas “presas” tanto do lado pessoal quanto do lado profissional. A vítima de suas “garras” começa se achando o máximo em suas ações (mesmo que recheadas de anomalias), deixando de lado e se esquecendo daquilo que realmente tem valor e que é observado com bons olhos pelas pessoas que estão a sua volta.
Alguns líderes ao receberem um determinado relatório e que não apresentam erro algum, se sentem frustrados pelo fato de não poderem usar a sua “caneta nova” e riscar todo o trabalho; por conseqüência, o colaborador pode ficar marcado e na primeira oportunidade, até ser dispensado de suas atividades profissionais. Uma ótima dica para quem tem um chefe assim, é estar tomando certos cuidados para não “atiçar” ainda mais a sua vaidade, como por exemplo: Simule alguns erros de concordância verbal nos relatórios que devam ser entregues e deixe que ele “mate” a sua vontade de mostrar o seu poder de alterar as coisas; Quando for comprar um carro novo, escolha um que não seja “mais” bonito que o do chefe; Procure comprar e usar roupas que tenha a “grife” inferior da usada pelo chefe – lembre-se: “Ele quer sempre estar e ser mais bonito”; etc. Faça tudo para não chamar a atenção da inveja do chefe e torça... torça muito para que um dia ele acorde para a realidade antes que se encontre em completo isolamento.
Quanto às reclamações, em minha palestra sobre o casamento, cujo tema traz o mesmo título de meu livro: “Casamento... O final feliz”, costumo dar algumas dicas para os jovens e solteiros de como chamar a atenção do pretendente. Alerto quanto à importância de cultivar a alegria e o bom humor, de ter sempre um belo sorriso estampado no rosto e de, principalmente, cultivar os verdadeiros valores que realmente contam positivamente numa vida a dois. É claro que a imagem de uma pessoa bem vestida, higienizada e bem arrumada, passa uma agradável impressão para quem a vê no primeiro contato. Porém o recheio, ou seja, o que temos dentro de nós é o que conta realmente para a longevidade de uma relação; diz sabiamente um ditado oriental: “Devemos procurar nos casar com uma pessoa que tenha uma conversa agradável, porque depois de um certo tempo pode ser que reste apenas isto para se fazer”.
Costumo também, nesta minha palestra, alertar sempre sobre o poder destruidor das reclamações. Pois não há quem suporte conviver com uma pessoa que reclama de tudo e de todos. Pessoas que para elas se chove está ruim, se faz sol também está ruim pois acha que aquele dia bonito não vai durar muito. Pessoas que reclamam da comida, dos políticos, do serviço, do chefe, dos colegas, dos vizinhos, dos filhos, da esposa, do marido, e quando não há mais de quem reclamar... reclamam deles mesmo. Pessoas que reclamam se não tem, e da mesma maneira, quando tem! São uns verdadeiros “Reclamões Inveterados” e que conquistaram esta fama depois que deram uma primeira e “insignificante” RECLAMADINHA.
VAIDADE e RECLAMAÇÕES... Palavras que devemos, sem perda de tempo, eliminar urgentemente do nosso currículo pessoal se quisermos que os nossos sonhos se tornem uma realidade.
Pense nisso!
Um grande abraço a todos e até a próxima semana!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

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