Tuesday, May 28, 2013

LIDANDO COM O ORGULHO

Acredito que este sentimento seja um dos maiores obstáculos para a nossa melhora pessoal e profissional. Há uma certa piada que retrata bem um orgulhoso que quando me é oportuno, conto nas minhas palestras motivacionais... “Certa vez um louco estava andando a beira da rodovia Castelo Branco (SP), quando se deparou com um carro cuja suas chaves estavam na ignição e saiu com o veículo em disparada na pista, porém com um certo detalhe – NA CONTRA MÃO. Iniciou-se a partir daquele momento uma completa confusão. Os veículos que vinham da direção oposta tentavam, hora piscando os faróis, hora do acionando a buzina do veículo, alertar o “louco” de que ele estava errado. As emissoras de rádio faziam a sua parte informando, em noticiário extraordinário, o fato que desenrolava: - ATENÇÃO! ATENÇÃO!... TEM UM LOUCO ANDANDO NA CONTRA MÃO NA CASTELO BRANCO! Ao ouvir o alerta pelo rádio o louco, tranquilamente enquanto dirigia, exclamou: - UM NÃO! MAS SIM UM MONTE!
Esta “piadinha” apesar de ser inocente traz na sua essência uma lição muito grande ao chamar a nossa atenção quanto as nossas atitudes, Pois muitas vezes agimos como o personagem central desta história – “O louco”. A rodovia Castelo Branco e o sentido de seu fluxo podem ser comparados à nossa vida e as nossas ações; e os sinais de alertas dos motoristas podem ser comparados aos avisos que os familiares, amigos, conhecidos, colegas de trabalho e até mesmo os nossos subordinados nos emitem tentando chamar a nossa atenção quanto as nossas atitudes carregadas de erros.
Infelizmente quando estamos infectados pelo orgulho, agimos como “o louco” e achamos que todo mundo está errado, menos a nossa pessoa. Achamos que todo mundo está querendo ver o nosso fim e passamos a ver somente cenas que alimentam ainda mais este mal. Em hipótese alguma o orgulhoso admite estar errado, passando a acreditar piamente que somente ele sabe tudo vai se isolando e fazendo com que as pessoas o evitem por completo.
Quantos líderes não tiveram os cuidados necessários e se deixaram contaminar por este terrível mal, levando suas empresas à ruína total. Quantos líderes famosos que começaram por baixo, no primeiro degrau, dentro de uma hierarquia empresarial e quando chegaram a um ponto mais alto esqueceram por completo daqueles que o ajudaram na sua conquista e do valor do cultivo da humildade.
Por isso caro amigo leitor, precisamos estar atentos aos sinais de alerta que a vida nos dá constantemente chamando a nossa atenção para plantarmos, cultivarmos e colhermos os valores que realmente contam na conquista do nosso sucesso. Estes sinais podem vir de uma criança que, literalmente, nos chama a atenção quanto os nossos procedimentos, das pessoas que nos amam e até mesmo daqueles que nos detestam.
Pense nisso! Trace novas metas e sem a palavra “orgulho” no seu currículo busque e alcance os seus sonhos.

  • Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

VAIDADE E RECLAMAÇÕES

Se procurarmos a definição de vaidade nos dicionários, encontraremos como sendo a qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração; o desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros; a vanglória, ostentação; uma presunção malfundada de si, do próprio mérito; ou como sendo alguma coisa vã, fútil e sem sentido. Infelizmente, encontramos no meio empresarial, pessoas que detendo um certo grau de poder se deixam levar pelo orgulho e caem nas armadilhas da vaidade.
A vaidade, como foi citada acima, além de ter um tempo de vida limitada tem a particularidade de tapar a visão de suas “presas” tanto do lado pessoal quanto do lado profissional. A vítima de suas “garras” começa se achando o máximo em suas ações (mesmo que recheadas de anomalias), deixando de lado e se esquecendo daquilo que realmente tem valor e que é observado com bons olhos pelas pessoas que estão a sua volta.
Alguns líderes ao receberem um determinado relatório e que não apresentam erro algum, se sentem frustrados pelo fato de não poderem usar a sua “caneta nova” e riscar todo o trabalho; por conseqüência, o colaborador pode ficar marcado e na primeira oportunidade, até ser dispensado de suas atividades profissionais. Uma ótima dica para quem tem um chefe assim, é estar tomando certos cuidados para não “atiçar” ainda mais a sua vaidade, como por exemplo: Simule alguns erros de concordância verbal nos relatórios que devam ser entregues e deixe que ele “mate” a sua vontade de mostrar o seu poder de alterar as coisas; Quando for comprar um carro novo, escolha um que não seja “mais” bonito que o do chefe; Procure comprar e usar roupas que tenha a “grife” inferior da usada pelo chefe – lembre-se: “Ele quer sempre estar e ser mais bonito”; etc. Faça tudo para não chamar a atenção da inveja do chefe e torça... torça muito para que um dia ele acorde para a realidade antes que se encontre em completo isolamento.
Quanto às reclamações, em minha palestra sobre o casamento, cujo tema traz o mesmo título de meu livro: “Casamento... O final feliz”, costumo dar algumas dicas para os jovens e solteiros de como chamar a atenção do pretendente. Alerto quanto à importância de cultivar a alegria e o bom humor, de ter sempre um belo sorriso estampado no rosto e de, principalmente, cultivar os verdadeiros valores que realmente contam positivamente numa vida a dois. É claro que a imagem de uma pessoa bem vestida, higienizada e bem arrumada, passa uma agradável impressão para quem a vê no primeiro contato. Porém o recheio, ou seja, o que temos dentro de nós é o que conta realmente para a longevidade de uma relação; diz sabiamente um ditado oriental: “Devemos procurar nos casar com uma pessoa que tenha uma conversa agradável, porque depois de um certo tempo pode ser que reste apenas isto para se fazer”.
Costumo também, nesta minha palestra, alertar sempre sobre o poder destruidor das reclamações. Pois não há quem suporte conviver com uma pessoa que reclama de tudo e de todos. Pessoas que para elas se chove está ruim, se faz sol também está ruim pois acha que aquele dia bonito não vai durar muito. Pessoas que reclamam da comida, dos políticos, do serviço, do chefe, dos colegas, dos vizinhos, dos filhos, da esposa, do marido, e quando não há mais de quem reclamar... reclamam deles mesmo. Pessoas que reclamam se não tem, e da mesma maneira, quando tem! São uns verdadeiros “Reclamões Inveterados” e que conquistaram esta fama depois que deram uma primeira e “insignificante” RECLAMADINHA.
VAIDADE e RECLAMAÇÕES... Palavras que devemos, sem perda de tempo, eliminar urgentemente do nosso currículo pessoal se quisermos que os nossos sonhos se tornem uma realidade.
Pense nisso!
Um grande abraço a todos e até a próxima semana!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, May 27, 2013

OPORTUNIDADES PERDIDAS

Já algum tempo minha família e eu resolvemos ir até uma cidade vizinha para fazermos um passeio num conhecido Shopping. Após as compras nos dirigimos até a praça de alimentação e enquanto aguardávamos a liberação de uma mesa, uma simpática garçonete nos abordou se oferecendo para encontrar um local para nos acomodar. Confesso, caros amigos leitores, que achei ter encontrado uma profissional exemplar e que realmente havia entendido a importância de colocar em prática as atitudes proativas; por alguns milésimos de segundos me imaginei em uma das minhas palestras citando como um exemplo de “bom profissionalismo” aquele fato, que por felicidade, desenrolava “In loco” e bem na minha frente. Porém, como num passe de mágica tudo aquilo que eu imaginei caiu por terra no momento que comentei com aquela moça que eu já havia feito o meu pedido em um outro restaurante (que para a nossa infelicidade era seu concorrente). A garçonete simplesmente nos deixou falando sozinho sem ao menos nos arranjar a mesa que minutos antes, se mostrando tão prestativa e interessada no nosso bem estar, havia nos prometido .
Fiquei completamente abobalhado e sem ação, pois me custava acreditar no que tinha acontecido. Aquela “profissional” havia perdido uma ótima oportunidade de me conquistar como cliente, ela não se deu conta de que eu podia não ter almoçado no restaurante que ela trabalhava naquele dia, mas certamente por ter sido tão bem atendido minha família e eu não nos esqueceríamos tão cedo da sua gentileza. Enfim ela perdeu naquele dia uma ótima oportunidade de conquistar um novo cliente.
Esta ocorrência presenciada pela minha pessoa (mas que poderia ter sido você, caro leitor) nos mostra como não podemos deixar de dar atenção a todas as pessoas que possam vir a precisar dos nossos serviços. Não importa se estão bem ou mal vestidas, não importa a sua religião, não importa a sua raça, nem a sua cor, etc. pois bons clientes podem parecer e serem simples, mas isto não quer dizer que sejam simplórios. As verdadeiras oportunidades se camuflam muitas vezes nas formas mais comuns. Para notá-las é importante porém estar aberto às informações, aos detalhes que as denunciam e principalmente na prática do bem e no trato saudável para com todas a pessoas e em especial de dentro da sua casa. - Dentro de casa?! (você, leitor, poder ter perguntado) - Sim senhor! Dentro de casa sim! Pois a reação daquela moça que me atendeu, ou melhor que NÃO me atendeu, é uma extensão do modo como ela trata os seus familiares e amigos mais íntimos. A intimidade a longo prazo com as pessoas, principalmente, do nosso convívio familiar e profissional, tem a particularidade de fazer com que nos esqueçamos de cuidar das nossas palavras e das nossas atitudes, não as filtrando antes delas fazermos uso, e assim perdendo a oportunidade de ficarmos calados e para piorar... magoando-as. Se tratarmos com naturalidade, com respeito e atenção estas pessoas não irão precisar vestir uma máscara e tentar passar uma imagem que não é a nossa na realidade.
“As grandes oportunidades passam rapidamente na nossa vida, o segredo é estarmos preparados para detectá-las e agarrá-las com todas as nossas energias”.
...Pense nisso!


Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, May 21, 2013

O PODER DAS PALAVRAS

Uma das mais belas faculdades do homem é a de conseguir emitir um conjunto de sons articulados, de uma ou mais sílabas, com uma significação e que corretamente combinados e ordenados levam até o seu receptor a mensagem desejada. Neste meu trabalho de proferir palestras motivacionais percebo a extensão da responsabilidade que tenho ao fazer as minhas colocações, pois posso, dependendo do teor das minhas palavras, conquistar o meu público ou por outro lado, se mal formuladas, despertar a antipatia em relação à minha pessoa e conseqüentemente não atingir os objetivos propostos no início do meu trabalho.
As palavras de um modo geral, tem a capacidade de nos aproximar ou de distanciar do nosso destino quando usamos deste nosso “dom” sem a devida atenção quanto ao seu poder. Podemos escolher lançá-las a esmo, sem pesarmos cuidadosamente os seus maléficos efeitos ou então nos atentando quanto a sua qualidade observarmos e confirmarmos que a mesma pode interferir positivamente no nosso destino.
Diz um ditado oriental, com muita sabedoria, que uma pedra atirada, uma flecha lançada e uma palavra proferida não tem mais volta. A veracidade destes dizeres pode ser observada na própria história da humanidade, onde o uso indevido da palavra mudou totalmente o curso de algumas, levando-as a finais catastróficos.
Muitas vezes perdemos grandes oportunidades, de motivarmos as pessoas que trabalham e que lutam do nosso lado por economizarmos (não sei porque) das boas palavras.
Só para ilustrar, me lembrei de um fato que certa vez presenciei e com o qual eu pude tirar uma grande lição. Próximo de minha casa havia um pequeno restaurante no qual certo domingo resolvi ir almoçar. Cheguei, fiz o meu pedido e enquanto aguardava fiquei observando o local e principalmente (talvez por ser um consultor comportamental) a forma como o dono do estabelecimento tratava os seus colaboradores e em especial uma certa cozinheira. Confesso que fazia tempo que não via, ou melhor, não ouvia palavras tão grosseiras dirigidas a um ser humano; por um momento quase senti vontade de intervir a favor daquela pobre senhora, mas felizmente me contive por primeiramente não ter sido solicitado a minha opinião e em segundo lugar pelo fato daquela senhora ser nada mais, nada menos do que a esposa daquele senhor. Me retirei daquele restaurante com uma péssima impressão, com a promessa de nunca mais voltar ali com uma importante lição aprendida: “Cuidar da qualidade dos meus pensamentos antes de deixá-los sair pelos meus lábios em forma de palavras”.
Podemos perceber que a “coisa” é muito mais séria do que pensamos e que aquelas histórias do tipo: “Há! Eu não pensei para dizer isto!” ou “Eu não queria falar aquilo!” é para “boi dormir”; pois ninguém em seu juízo perfeito, fala sem pensar.
Reflita sobre tudo isso! E cuidado com as suas palavras, pois tanto elas podem CONSTRUIR quanto DESTRUIR.

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, May 13, 2013

PROATIVO OU PUXA-SACO?

Um fato muito comum dentro de um meio organizacional ou social é o de confundir um profissional “proativo” de um outro vulgarmente denominado “puxa-saco”. Acredito que este nosso espaço do jornal “Folha de Itapetininga” merece este artigo demonstrando as reais e grandiosas diferenças entre estes dois adjetivos.
No primeiro caso, ser um profissional “proativo” é uma importante ferramenta dentro dos atuais contextos empresariais para se manter vivo profissionalmente no competitivo mercado globalizado.
Já no segundo caso, o indivíduo catalogado como “puxa-saco” é reconhecido pela suas atitudes bajuladoras e lisonjeadoras (chegando a ponto de se esquecerem da própria dignidade), tornando-os extremamente servis. Estas pessoas têm uma séria anomalia de caráter, onde apesar da sua gravidade ainda é solucionável, dependendo porém de um bom trabalho de conscientização e conseqüentemente as mudanças de atitudes do indivíduo.
Infelizmente ainda há, hoje em dia, alguns líderes que dão mais valor aos que “acariciam o seu ego” dos que realmente se preocupam na busca de uma qualidade melhor para sua empresa e por conseqüência para a saúde empresarial da mesma. Estes tipos de líderes, ao não se ajustarem ao atual contexto comercial/empresarial do país, estarão caminhado para um triste fim juntamente com aqueles que esqueceram do profissionalismo e debandaram para o “puxa-saquismo”.
O atual mercado globalizado necessita de profissionais responsáveis e atuantes em suas diferentes áreas de atuação. Profissionais que aproveitam e conquistam definitivamente as oportunidades que se colocam à sua frente, com seriedade e uma grande pitada de responsabilidade. Profissionais que usam e abusam das atitudes proativas conseguindo “arrancar” de seus clientes expressões expontâneas do tipo: “PUXA! QUE ÓTIMO ATENDIMENTO!”, “GOSTEI! ESTE ATENDIMENTO FOI DEMAIS!”, etc. conquistando definitivamente um diferencial em matéria de bom atendimento.
Como você pode ver, caro amigo leitor, há uma diferença gritante entre um colaborador “proativo” e um “puxa-saco”. A idéia então, é de não dar ouvidos para as insinuações e para as críticas maldosas e que de toda maneira tentam colocar as atitudes proativas no mesmo patamar de igualdade daquelas perniciosas. Acredito que trabalhando com a imagem pessoal através do cultivo de ações positivas tais como: Uma ética saudável, o respeito de forma generalizada, ações honestas e a sinceridade sem limites conquistaremos o reconhecimento de todos os que estão à nossa volta. Tenha a certeza que ter atitudes proativas dentro das atividades profissionais e sociais é o que mais você, a sua empresa e o nosso país precisam nestes momentos de grandes mudanças pelo qual vem passando.
Faça a sua parte acreditando em você e no seu potencial essencialmente PROATIVO!
Um grande abraço e votos de muito sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Monday, May 06, 2013

ATITUDES

São muitas as disposições interiores que encontramos nas pessoas quando o assunto é a maneira de como enfrentar um problema ou de encarar uma certa dificuldade que se coloca a sua frente. As nossas atitudes diante da escolha do melhor caminho a seguir, são um dos principais fatores que definem o nosso destino e a nossa boa ou má sorte. Por isso, então, há a constante necessidade de estarmos atentos às oportunidades que constantemente se colocam em nossos caminhos, não deixando que as mesmas se percam por nossa culpa e por não estarmos preparados para tal situação.
As nossas atitudes podem ser ATIVAS, que são reconhecidas por terem uma certa obrigatoriedade nos procedimentos ao exercermos as nossas atividades tanto no meio profissional quanto no meio familiar e/ou social; em outras palavras: “É proceder constantemente com educação e gentileza para com os clientes; mesmo que estes não atuem da mesma maneira para com a nossa pessoa”. Um profissional que toma atitudes ATIVAS nunca deve se esquecer de estar sempre atento a uma apresentação impecável, uma correta postura, um bom humor, disposição, comunicação correta, respeito, gentileza, etc.. Atraindo para si de forma natural, a atenção de seus clientes e das pessoas do seu convívio.
Há também as atitudes REATIVAS, que são o oposto do que acabamos de citar acima. As atitudes REATIVAS são facilmente identificadas a partir do momento que há somente uma REAÇÃO diante da AÇÃO do cliente. Vou me fazer mais claro... Imagine que um certo cliente entra em um estabelecimento – o vendedor olha o vê mas não tem reação nenhuma (neste ponto o cliente se sente um intrometido que parece ter entrado no estabelecimento de “bicão”, sem ser convidado), somente atendendo-o, se o mesmo solicitar a sua atenção. Este tipo de atitude é a principal responsável pela falência de um determinado empreendimento ao “espantar” para bem longe os seus clientes.
Felizmente há uma certa atitude que traz um diferencial na questão de atendimento. São as ATITUDES PROATIVAS, que se caracterizam pela detecção das oportunidades pelo profissional ao atender determinado cliente. Como exemplo podemos citar a ação, de um vendedor se oferecendo para embrulhar um pacote em papel de presente (mesmo que o produto não tenha sido comprado ali), de levar um pacote de uma senhora até o seu carro, ou e de até mesmo levar um guarda-chuva até o cliente e conduzi-lo até um lugar protegido, sem ter sido solicitado pelo mesmo. Enfim, é estar sempre um passo a frente, aproveitando de todas as oportunidades para criar um diferencial em atendimento e conquistar definitivamente o cliente surpreendendo-o agradavelmente.
Acredito que o momento é de reflexão e de analisarmos a maneira como viemos agindo até agora e definindo as nossas metas, através das nossas atitudes. E você? Como tem agido? Com atitudes ATIVAS, PROATIVAS ou REATIVAS?
AGORA É COM VOCÊ!
Um grande abraço e até a próxima semana!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Tuesday, April 30, 2013

ESPANTANDO CLIENTES

Há alguns meses atrás, estive na minha cidade natal, no sul de Minas Gerais e pude sentir na pele umas das mais interessantes técnicas de “como espantar os clientes”. Pode parecer um contra-senso dentro do atual contexto do mercado globalizado, as atitudes de certas pessoas que se colocam à frente da administração de um negócio seja ele: pequeno, médio ou grande. Mas enfim, ainda (infelizmente) estamos sujeitos a presenciar situações como esta que a seguir descreverei: Era uma segunda-feira ensolarada e com a intenção de aproveitar o belo dia, resolvi levar o meu carro a um certo lava rápido que há muito conhecia. Depois dos cumprimentos habituais solicitei ao proprietário (que também era o lavador) que caprichasse o máximo que pudesse. Confesso que esperava uma resposta do tipo: “Pode deixar comigo Marcos! Vou caprichar tanto que você não vai reconhecer o seu carro de tão bonito que ele vai ficar!.” Mas não! Para meu espanto e contra tudo o que tenho enfatizado nas minhas palestras sobre atitudes proativas e que levam a conquista da qualidade em toda a sua plenitude, o indivíduo me deu a seguinte resposta: “Olha aqui Marcos, milagre eu não faço!”.
Caro amigo leitor, eu juro que o meu carro não estava tão sujo para que somente um milagre pudesse torná-lo novamente dirigível e fazer com que aquelas palavras daquele “profissional” tivessem o mínimo de autenticidade. Você sabe o eu fiz diante daquele comentário? Eu me despedi dizendo que mais tarde retornaria e desde então não mais o procurei e utilizei os seus serviços. Porém uma lição eu pude retirar daquele episódio: “O que fazer para definitivamente ESPANTAR OS CLIENTES”. Tenho certeza absoluta que você ou pelo menos alguém que você conheça já deve ter passado por uma situação como esta - Não estou certo? E qual é a primeira reação que se tem? Não é a de espalhar para o máximo de pessoas que se conhece o péssimo atendimento deste ou daquele estabelecimento? Não se culpe se você teve uma reação como esta diante de semelhante ação, pois esta atitude ainda é natural no ser humano que tanto luta para se aperfeiçoar. O mais importante porém, é o de nos atentarmos a estes péssimos exemplos que nos tentam ensinar uma forma de como expulsar os nossos clientes para bem longe do nosso convívio.
Precisamos das pessoas para que queiram “comprar” o nosso produto (seja qual for ele), precisamos entender de uma vez por todas que estas pessoas são os principais responsáveis pelo destino do nosso empreendimento ou do nosso emprego. Estes clientes que consomem o nosso produto, sabem muito bem o poder que retém em suas mãos e querem (com muita propriedade) serem tratados como verdadeiros “SULTÕES” e não como “INSULTADÕES” como a muito vem sendo tratados.
Por isso, cuidado com as suas atitudes para com os seus clientes, sejam eles internos ou externos, e procure aquelas que possam ATRAÍ-LO e não ESPANTÁ-LO como fez aquele infeliz lavador mineiro.
Um grande abraço e lembre-se: Somente você pode fazer a diferença!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)

Sunday, April 28, 2013

“PODER E AUTORIDADE”

Apesar de estas palavras terem a princípio alguma semelhança, quando visitamos os dicionários da vida observamos o quanto estão longe uma da outra. Enquanto a apalavra poder significa forçar ou coagir alguém a fazer algo por causa da posição de força daquele que a detém, a palavra autoridade representa a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que é pedido, por causa da influência pessoal.
Temos na história da humanidade inúmeros exemplos de homens que detiveram o poder por certo tempo e com ele nas mãos escreveram a sua própria sentença. Homens como Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin e o mais recente Sadan Hussen forçaram através do terror certos povos a realizarem os seus prazeres e os seus caprichos das mais variadas formas, mas não conseguiram evitar um mesmo e terrível final para as suas vidas. Estes homens desconheciam ou não puderam enchergar por estarem evolvidos pelo orgulho, que a 6º lei do príncipio hermético (causa e efeito) é uma lei natural onde “Toda causa tem seu efeito e Todo efeito tem sua causa” em outras palavras “O que plantamos, colhemos”.
Podemos também ver o exercício do poder quase que diariamente no seio familiar onde crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens aos pais que como fantoches satisfazem seus caprichos. Desta maneira podemos entender que não é necessário ter coragem e inteligência para exercer o poder.
Mas mesmo sabendo que o poder é uma ilusão, encontro em meu trabalho de consultoria comportamental diversos líderes que não sabiam o quanto era importante ter autoridade e não o poder em suas mãos. Estes líderes mal informados ainda cultuavam a inverdade de que era preciso comandar com “mãos de ferro” a sua equipe e acima de tudo despresando as suas necessidades básicas. Estes líderes acreditavam que liderar à moda antiga era o mais correto e mais eficaz modo, acreditando cegamente que os seus colaboradores não podiam ter nenhum tipo de auxílio ou vontade realizada; em outras palavras... “Só produziriam na paulada”.
Felizmente tenho tido sucesso em todos os meus trabalhos ao passar os verdeiros conceitos de liderança e levar, estes meus clientes, a aceitarem a importância do “liderar com autoridade”. Sempre tomo o cuidado de lembrar neste meu trabalho certas atitudes que formam o que chamo de “conjunto de habilidades especiais”. Dentre elas cito sempre a importância de: Trabalhar continuamente o caráter, melhorando-o cada vez mais; Pensar nas tarefas à serem executadas mas não deixar de cuidar dos relacionamentos com os liderados; Não deixar de estabelecer a autoridade sendo um líder confiável, respeitoso, entusiasta e exemplar em todos os sentidos; Tratar sempre com eqüidade todos os componentes da equipe; Ser sempre justo nas palavras e ações; e finalmente: Ser sempre um bom ouvinte.
Por isso, caro leitor, podemos concluir que enquanto o poder cega e afasta as pessoas, a Autoridade ilumina e atrai o respeito pessoal.
Um grande abraço e muito sucesso!

Por: Marcos Ângelo Alves
(Escritor, palestrante motivacional e consultor comportamental)